Oi, gente! Faz tempo, não é? Desde que decidi adotar o Substack como minha plataforma de newsletters (RIP Revue), ainda não me acertei com ela, hahahaha. Sinto que não me encontrei aqui, mas segui lançando, meio que de qualquer jeito, as edições da SlowLetter. Só que duas coisas andavam me incomodando muito aqui:
1. O fato de várias edições estarem duplicadas (na importação do Revue pra cá, devo ter feito algo de errado porque diversas edições vieram com falhas que, além de causarem essa duplicação, também deram problemas na formatação);
2. Boa parte dos conteúdos que estavam nas edições passadas simplesmente não representam mais quem eu sou e uma boa parte disso é porque a minha escrita estava muito atrelada ao meu antigo trabalho e estilo de vida. Quando fui demitida (ano passado), uma parte minha morreu. Por longos meses eu fiquei ruminando aqueles sentimentos e foi só quando passei a olhar para o que veio DEPOIS DA DEMISSÃO que eu comecei a melhorar, por assim dizer. Escrevi um textão sobre isso para quem quiser ler:
Não chega a ser um textão-textão, mas para os padrões das redes sociais, acho que podemos chamar assim (e também para os meus padrões de auto-exposição que costumam ser baixíssimos, não é?!).
Depois que eu coloquei isso tudo pra fora, a vontade de escrever, e aqui eu falo de vontade mesmo e não de uma obrigação que eu parecia sentir ou auto-impor, voltou. Tenho vontade de sentar no PC e escrever sobre os assuntos que eu já escrevia antes, sobre assuntos novos, sobre o que tenho lido/visto/ouvido por aí. De 15 de Março pra cá, eu já:
1. Lancei um novo episódio do PudimCast®:
2. Publiquei um texto expandindo o conteúdo do episódio sobre casas mal-assombradas, dessa vez, investigando o caso da Família Perron:
3. Contei sobre um local estranho com o qual me deparei e que me fez lembrar das Backrooms, uma creepypasta que vem ganhando cada vez mais adeptos nas redes. Me debrucei sobre o tema e trouxe um micro dossiê sobre elas:
4. Planejei novos episódios do Pudim que, infelizmente, fiquei impossibilitada de gravar porque peguei um resfriado daqueles e estou há mais de uma semana rouca. Só quem está no grupo do Pudim ou no Clube do Livro ouviu a minha voz.
Ah, é! Também criei um Clube do Livro esses tempos! Já era um desejo antigo e digamos que eu já tinha feito uns testes, mas só agora deu certo. No momento estamos lendo “O Retrato de Dorian Gray” que é um livro com um bilhão de edições.
Então vamos considerar esse aqui um recomeço, um reboot do SlowVerso e das cartinhas lentas. Não vou prometer nenhuma periodicidade porque, como já deves saber, sou adepta do Slow Content e gosto de produzir só quando dá vontade (então é normal eu sumir por uns tempos).
Para nos mantermos em contato, além de manteres tua assinatura aqui, se tiveres o app do Substack no celular, podes me achar lá no chat. Talvez seja uma das formas mais honestas de comunicação hoje em dia já que, até o momento, não depende de algoritmos (mas vai lá saber até quando).
Te vejo na próxima cartinha!
Beijos!